As tendências e desafios dos planos de saúde no Brasil para o ano de 2024 são significativos e requerem adaptação estratégica e gestão eficiente por parte das operadoras e empresas. Vamos explorar alguns pontos relevantes:
Aumento na Sinistralidade: Em 2023, mais de 26% da população brasileira estava inscrita em planos de saúde particulares, com cerca de 70% das contratações ocorrendo via planos coletivos empresariais. No entanto, esse cenário também trouxe um aumento na sinistralidade, com a inflação médica variando entre 11,53% e 19,46% entre as principais operadoras. Esse aumento está relacionado a fatores como o envelhecimento da popu
lação beneficiária e mudanças legislativas no comportamento de utilização dos planos de saúde1.
Desafios nas Negociações de Reajustes: As operadoras enfrentam desafios nas negociações dos reajustes dos planos coletivos empresariais. Mudanças regulatórias e atualizações constantes no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) impactaram os gastos assistenciais, especialmente em terapias de baixo custo, como psicoterapias e tratamentos relacionados ao Transtorno do Espectro Autista1.
Gestão Eficiente da Saúde Populacional: A gestão eficaz da saúde envolve diagnóstico, ação, resultados e revisão contínua. Estratégias como telemedicina e programas focados em públicos específicos são essenciais para resultados sustentáveis a curto, médio e longo prazo1.
Impacto Além dos Custos Médicos Diretos: Os custos assistenciais diretos representam apenas 30% do impacto financeiro total relacionado à saúde dos funcionários. Os outros 70% estão associados à perda de produtividade, problemas emocionais e absenteísmo. Portanto, uma abordagem holística na gestão da saúde é fundamental1.
Prevenção e Manejo de Casos Graves: A promoção da saúde, prevenção, gestão de doenças e manejo de casos graves são ações estruturadas fundamentais para enfrentar os desafios do setor de saúde privada no Brasil1.